Sexta Superiora Geral do Instituto Jesus Maria José -
Governou de 1983 a 1995 (12 anos)
Nome Civil: Argila Lourdes Rossi
Nasceu: 11/02/1937
Naturalidade: Bento Gonçalves/RS
Pai: Saul Vicenzo Rossi
Mãe: Angelina Domênica Cronst Rossi
Vida no Instituto
Postulantado: 06/06/1956
Noviciado: 06/01/1957
Primeiros Votos: 06/01/1959
Votos Perpétuos: 06/01/1965
Formação Acadêmica e Religiosa: Curso Superior de Ciências Religiosas – São Paulo (Mater Criste); Teologia – São Paulo; Complementação Filosófica – Mogi das Cruzes
Tarefas realizadas: Professora, mestra de aspirantes, Catequista, Formadora – Mestra de Noviças, Superiora de comunidades, etc...
SUPERIORA GERAL IRMÃ MARGARIDA MARIA ROSSI
Governou o Instituto de 09.07.1983ª 12.07.1995 – 12 anos
VIII Capitulo Geral, 1ª Eleição da Superiora Geral – Irmã Margarida Rossi
1983 a 1989 - Conselheiras : Irmã Inês Pontes Câmara
Irmã Aracy Cabral
Irmã Alda Cristina Michielin
Irmã Julieta Clara Mendes
1989 a 1995 reeleita, Superiora Geral – Irmã Margarida Rossi
Conselheiras: Irmã Alda Cristina Michielin
Irmã Maria da Conceição Frade da Costa
Irmã Maria Antônia Isaias
Irmã Floriana Laís Filgueira
Após a celebração do Capítulo Geral de 1983, a eleita Superiora Geral Irmã Margarida Maria Rossi, deu início, através do Documento Capitular, ao aprofundamento da nossa Espiritualidade, Carisma e Missão, para todo o Instituto.
Estimulava as Irmãs a prosseguirem nesta caminhada, através do estudo e da vivência, do compromisso com a Consagração Religiosa e Missão. Com este esforço de aprofundamento, sentiu-se mais vigor e compromisso de maneira que o nosso testemunho se propagava o Instituto era conhecido muitos participavam da nossa riqueza, conhecendo e comungando conosco a Espiritualidade, o Carisma e a Missão.
O QUE DESENVOLVEU COM SEU GOVERNO:
• Estudo e divulgação da Vida e Obra de Madre Rita Amada de Jesus, com as Irmãs e os nossos destinatários. A resposta foi admirável em todos os sentidos.
• Renovação das Constituições Canonicamente, à luz do nosso Patrimônio Espiritual e da Tradição do Instituto.
• Foram revistas as obras existentes: hospitais, asilos, colégios, etc. Algumas permaneceram outras, não. As obras que continuaram foram atualizadas, e assim foi surgindo, gradativamente nas obras, o rosto do nosso Carisma e Missão.
• Neste processo de renovação, reconhecido pela Igreja, foram solicitadas a abertura de novas frentes de evangelização e de promoção humana em Dioceses e Paróquias.
• Com este dinamismo, os frutos não tardaram a aparecer: surgiram vocações, grupos da Família Jesus Maria José, Capelinhas (devoção à Sagrada Família)... frutos colhidos por uma vivência religiosa fecunda de oração, de fraternidade, zelo apostólico e pobreza evangélica.
• A Pastoral Vocacional e a Formação inicial, tornaram-se mais dinâmicas, participativas pelos membros do Instituto. Abriu-se a Casa de Formação de Luanda – Angola, no Continente Africano.
• Realizou-se a abertura do Processo de Canonização de Madre Rita, nomeando o Postulador da Causa e a constituição do tribunal para recolher e avaliar os Documentos e testemunhos das Irmãs do Instituto e das pessoas que, direta ou indiretamente conheceram Madre Rita. Foi um sopro novo do Espírito para todo o Instituto, para os nossos destinatários e para o povo de Deus, através da divulgação da Vida e Santidade de nossa querida Fundadora.
• Intensificou o estudo das Constituições do Diretório, contribuindo imensamente para termos orientações seguras na caminhada do Instituto, tendo sido submetidas à aprovação da Santa Sé, a 10 de maio de 1992.
• Neste processo de volta às raízes do Instituto, da Vida e Obra de Madre Rita, da redação das novas Constituições, teve a sábia e competente colaboração do Padre Florentino Mendes Pereira, Claretiano, que orientou a descoberta e o aprofundamento dos grandes tesouros existentes em nosso Instituto.
Foram realizados vários cursos, retiros, estudos e aumentou o número de escritos sobre o nosso Patrimônio Espiritual.
COMUNIDADES E FRENTES MISSIONÁRIAS
A missão Ad Gentes, foi reforçada, enviadas mais Irmãs para a missão de Angola, iniciou-se a formação das candidatas à Vida religiosa em Luanda, no Bairro Prenda. Angola, estava em guerra, o povo pobre recorria à Igreja, pedindo ajuda, de modo especial de medicamentos, roupas e comida. O Instituto procurou dar o apoio necessário para que as comunidades permanecessem junto do povo, partilhando do pouco que tinham e continuando o processo de evangelização.
Neste processo de renovação espiritual todo o Instituto esteve envolvido. As Irmãs portuguesas nesta época tiveram a oportunidade de rever o funcionamento das Obras existentes em Portugal. Foram fortalecidas e consolidadas, através de novos projetos; elaboração dos Estatutos de “ Centros Particulares de Solidariedade Social”, que reconhecidos, possibilitaram fazer contratos de com participação com o Governo, obtendo ajuda econômica para o desenvolvimento da nossa Missão de Educadoras e acompanhamento às famílias.
A Irmã Margarida é uma pessoa orante, caridosa, prestativa. Deu grande impulso a novas fundações no Brasil e no exterior. Preocupou-se com a vida espiritual das Irmãs e em suas visitas às comunidades, sempre levava livros para a leitura espiritual e para os estudos em comunidade. É uma irmã muito social, sempre manteve contatos com as autoridades civis e religiosas.
Nas fundações de novas comunidades, Irmã Margarida elaborava uma lista de materiais e objetos necessários para a nova casa, pedindo o contributo das comunidades de modo que não ficava oneroso para ninguém.
Em suas viagens para o exterior e às casas de Pastoral, sempre se preocupou com vestuários, calçados e alimentos para a subsistência das Irmãs, de modo especial, a Angola, que passou por um período difícil de guerrilhas e a fome e outras necessidades que assolavam o País.
Foi a Irmã Margarida que deu o primeiro impulso ao processo de Canonização de Madre Rita, procurando e descobrindo documentos e dados, sobre nossa querida Fundadora, bem como, investigando sobre os sacerdotes, parentes e pessoas que conviveram com Madre Rita. Incentivou e apoiou os escritos sobre a Vida e Obra de Madre Rita, contando de modo especial, com o Padre Florentino Mendes Pereira, como já foi mencionado. A Autobiografia de Madre Rita, passou a ser, como que uma cartilha para as Irmãs. Também foi ao Pe. Florentino que foi confiada a elaboração das novas Constituições, submetidas e aprovadas em Capítulo Geral. Neste trabalho foi grande colaboradora a Secretária Geral, Irmã Kimiko Imada. O novo texto das Constituições, aprovado no Capitulo, foi levado ao Vaticano, para ser submetida à aprovação final, o que aconteceu a 10 de maio de 1992, pelo Papa João Paulo II.
Foi uma Superiora Geral, capacitada e competente, preocupava-se com as irmãs, incentivando-as a fazerem cursos de reciclagem a vários níveis e promoveu encontros a nível de Instituto; de Diretoras, de Professoras de Ensino Religioso e outros.
Teve o privilégio de participar da abertura oficial do Processo de Canonização em Viseu – Portugal.
Haveria muito a dizer, as palavras limitam o grande acontecer de Deus no Instituto através dos seus servos.
“ SE PRECISO FOSSE PERCORRERIA O MUNDO INTEIRO PARA SALVAR UMA SÓ ALMA” Ela continua como Missionária, a realizar a Missão no Peru, testemunhando com grande ardor e amor ao Instituto, e à Igreja, sua Consagração ao Senhor. “Anunciando o Evangelho da Conversão”.