“José filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria, tua esposa, o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe porás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. (Mt 1, 20ss)
Ao acordar, José fez exatamente conforme o Anjo do Senhor lhe tinha ordenado, recebeu Maria sua esposa. Ele teve Fé, acolheu a vontade de Deus, abandonou-se em Deus, confiou na sua Palavra, deixou-se conduzir por ela.
Ele deixou a palavra de Deus penetrar no mais profundo do seu ser, em seu coração. Acreditou que através do anjo é Deus que falava. Não vacilou, abandonou-se completamente em suas palavras e se deixou conduzir por ela, através do Espírito de Deus. José fez uma experiência íntima com o Senhor, por isso ele, escutou a sua voz e acolhe-a. São José nos ensina que fé, é intimidade com o Senhor, escutar a sua palavra, acolhe-la e colocá-la em prática. Foi através da fé que acreditou na palavra do anjo e assumiu a paternidade de Jesus.
Acreditou sempre nas manifestações de Deus e foi plenamente fiel ao que lhe pediu. Vivia na paz, na simplicidade, no mistério de Jesus, mistério de Fé e se maravilhava. Como cremos na presença de Jesus na Hóstia consagrada, ele cria na presença de Deus no filho que lhe fora dado. Um mistério exige fé, não entendimento. José cria em Jesus, Deus e homem, Filho do Pai eterno, o Messias esperado por Israel. Tudo mais contava pouco, nada fizera de importante aos olhos do mundo. Mas ante a glória de Deus e a sua vontade, tudo o mais era secundário.
Ninguém esteve mais estreitamente unido a Jesus e a Maria, em razão de sua vocação e de sua santidade, do que José. Esteve unido aos dois, Redentor e Co - redentora, pois a sua encarnação apresenta, como objetivo principal e adequado, a redenção humana.
A dignidade e plenitude da graça de José são as maiores que conhecemos, depois de Maria, sobrepujando, a perder de vista, todos os outros santos, por causa da relação especial e pessoal com a encarnação e a redenção.
José aceitava sempre os planos da Providência. Quando o Criador deu por cumprida a missão dele na terra, saiu sem ser notado, imolando sua vida em oferecimento pela regeneração do mundo, unido ao sacrifício que, ao depois, Jesus faria de público na presença da multidão presente no Calvário.